O Arcadismo no Brasil desenvolveu-se no contexto histórico do auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais e durante a difusão do pensamento Iluminista, no ano de 1768. Inicialmente, o Arcadismo surgiu na Europa e suas principais características são:
- Carpe Diem: aproveite o momento;
- Bucolismo: valorização da vida simples;
- Modelo clássico, objetividade nas escrituras e linguagem simples;
- Fugere Urbem: fuga da cidade e Locus Amoenus: lugar ameno – Exaltação da natureza e crítica à vida urbana;
- Idealização da mulher amada;
- Aurea Mediocritas: doutrina do meio-termo – equilíbrio;
- Inutilia Truncat: cortar o inútil;
- Uso de apelidos;
- Racionalismo;
- Pastorialismo (simplicidade e humildade dos poetas);
- Uso de pseudônimos.
Leia também:
Exercícios – Barroco e Arcadismo
Quinhentismo, Barroco e Arcadismo
Os marcos iniciais do Arcadismo no Brasil foram a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manoel da Costa, e a fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila Rica. O Arcadismo nasceu na Europa no século XVII e por isso também é chamado de setecentismo.
Há uma relação entre o Arcadismo no Brasil e em Portugal. Assim como em Portugal, o arcadismo brasileiro defende uma poesia mais simples e sua natureza é contrária ao Barroco.
Principais autores e obras do arcadismo no Brasil
- Cláudio Manoel da Costa – autor de Obras Poéticas, marco inicial do Arcadismo no Brasil;
- Frei José de Santa Rita Durão (1722-1784) – Sua principal obra foi Caramuru;
- José Basílio da Gama (1741-1795) – Sua principal obra foi O Uruguai;
- Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) – Suas principais obras foram Marília de Dirceu e Cartas Chilenas;
- Inácio José de Alvarenga Peixoto (1744-1793) – Suas principais obras foram Bárbara Heliodora e Estela e Nize;
- Manuel Inácio da Silva Alvarenga (1749-1814) – Suas principais obras foram O Desertor das Letras e Glaura.
Atualizado em: 04/07/2023 na categoria: Literatura