Economia do Continente Americano

A diversidade do continente americano o coloca com uma riqueza tão imensa quanto desigual entre os seus países. Grande parte dessa riqueza se concentra, majoritariamente, nos Estados Unidos e no Canadá, enquanto outros países da América Latina batalham por um lugar ao sol da economia global – ainda com um tanto de dependência comercial e financeira.

Aos Estados unidos sobram recursos para manter controle sobre os mercados agrícolas, minerais e industrializados (a velha história baseada na troca de matérias-primas pelos produtos já prontos e industrializados).

economia-do-continente-americanoNo norte do continente se concentram, também, a atividade agropecuária – com mais destaque para os Estados Unidos, se comparado ao Canadá –, com grandes plantações de trigo, milho e algodão.

Já mais abaixo, no mesmo continente, os países em desenvolvimento lutam contra entraves que os forçam a, quase que exclusivamente, importar uma imensa quantidade de produtos alimentícios.

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O México possui enormes safras de trigo, milho e outros cereais, enquanto as ilhas do Caribe privilegiam café, banana, cana-de-açúcar, cacau, tabaco, linho, soja, algodão e milho. No Brasil, por sua vez, a pecuária bovina, ovina e equina é valorizada em alta escala, bem como na Colômbia, Venezuela, Chile, Argentina e Uruguai.

O sul do Brasil e a Argentina são também responsáveis por uma das mais importantes colheitas de cereais, o que movimenta intensamente a sua economia.

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Em parte, muito disso se deve ao clima do continente americano, muito diversificado, e à abundância em fontes de energia e recursos minerais. A energia hidrelétrica é explorada à exaustão tanto na América do Norte quanto na América do Sul, fazendo uso dos mais importantes rios da região.

Petróleo, também, é alvo de cobiça internacional, com reservas nos Estados Unidos e, em menor escala, na Venezuela, México, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e no Brasil.

Economia da América do Norte

A economia norte americana é bastante diversificada, possuindo muitos produtos e serviços. Há uma grande industrialização da tecnologia, onde as máquinas realizam grande parte da produção.

A preferência norte americana está na mão-de-obra especializada e, dependendo do país, qualificada. Há uma grande desigualdade entre os países da América do Norte, principalmente se compararmos países como Estados Unidos e México, por exemplo.

O Bloco econômico vigente na América do Norte é o NAFTA (Northern American Free Trade Agreement), que é um acordo de livre comércio, ou seja, acaba com as barreiras alfandegárias entre os países.

Os norte americanos possuem uma agricultura bem diversificada, com destaque para o plantio de milho, soja e trigo em locais como o sul do Canadá e centro-oeste dos EUA. Frutas de clima quente são produzidas pela Califórnia e sudoeste dos EUA, enquanto as frutas de clima frio são produzidas em locais como: Grandes Lagos, litoral nordeste dos EUA e sudeste do Canadá.

Além desses, também é importante destacar a mineração nessas áreas, com a extração de petróleo na região centro sul do Alasca, oeste do Canadá, leste do México e nos Estados Unidos. O urânio também é muito extraído na região norte do Canadá.







No México, mais especificamente nas regiões desérticas, ainda há a extração de prata. Em regiões espalhadas da América do Norte, ainda é possível encontrar ferro, cobre, níquel, chumbo e zinco.

Economia da América Central

A economia da América Central ainda está atrelada às heranças coloniais, pois ainda investe no Setor Primário (extrativismo mineral e vegetal, agricultura e pecuária) para gerar a renda principal.







A agropecuária gera a maior parte dos empregos dessa região, movendo a economia. É baseada no modelo de subsistência (ou agricultura familiar) ou em plantations (para exportação).

Apesar disso, os países da América Central, muitas vezes, precisam importar comida, pois a concentração de terras é muito grande, causando muitos problemas para a população.  Os principais produtos exportados são banana, algodão, tabaco, café, milho e cana-de-açúcar. Os rebanhos são, principalmente, de bovinos, suínos e equinos (pecuária extensiva).

As atividades de mineração não são muito abundantes, pois os solos dessa área são muito pobres em minerais, mas a extração de petróleo e bauxita são notáveis.

O comércio possui certa importância, mas ainda não é muito desenvolvido, enquanto que o turismo impulsiona bastante a economia, sendo muito importante para o crescimento desse subcontinente.

Economia da América do Sul

A América do Sul, apesar de se encontrar em ascensão, ainda sofre com sua industrialização tardia, já que começou com esse processo no início do século XX. Dos 12 países desse subcontinente, o Brasil é o mais desenvolvido economicamente, além de possuir a maior extensão territorial e ser o mais populoso.







O Setor Primário (agricultura, pecuária e extrativismo) é o que mais contribui para a economia da América do Sul, mas ainda existem multinacionais e empresas de grande porte instaladas.

O mercado interno é abastecido com a economia de subsistência, ou seja, o que as famílias plantam, garantem seu sustento e vendem o excedente, enquanto o mercado externo é abastecido através do monocultivo, onde a mecanização é intensa, apenas um produto é cultivado e a plantação é feita em grandes propriedades (latifúndios).







Os principais produtos exportados são: soja, trigo, cacau, cafe, cana-de-açúcar, banana e algodão. Também se destaca a produção de laranja, pera, uva e maçã.

A pecuária é destinada ao abastecimento do mercado interno e externo, sendo exportada, principalmente, pelo Brasil, Argentina e Uruguai. A preferência está nos rebanhos de ovinos, suínos, bovinos e equinos.

Em relação à mineração, a América do Sul se destaca, pois nela são encontrados minérios, como ferro, nióbio, bauxita, prata e vanádio. 

O comércio, a indústria e o transporte têm sofrido bastante com a má administração dos países da América do Sul.

Atualizado em: 04/07/2023 na categoria: Geografia Geral